Como pude sonhar que eu seria
da palavra algum dia artista
e deixar que minha vida passasse,
encontrando-me velho e estéril?!
Já não tenho a idade dos sonhos
e o tempo futuro abrevia-se.
Quando os frutos devia eu colher,
em desânimo ainda semeio.
Resta agora pequena esperança
de que um dia minh’arte germine.
No entanto, então, eu serei pó
e jamais sentirei o seu sabor.
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