sexta-feira, 10 de agosto de 2018



Nasci nesta minha terra
que tem por mãe Portugal
e assim o meu coração
pulsa junto ao maternal.

Se lusitano eu nascesse,
certo eu seria fadista,
unindo os versos que escrevo
ao pranto cantado em fado.

Porém, nasci aquém mar
e, estes meus versos, meu povo
não os acolhe ou entende,
pois outro é o seu coração.

Fado infeliz este meu,
pois que vivo um exílio
longe da pátria da alma,
disto da pátria do corpo.


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